quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Reação Infantil Natural


"Em suas brincadeiras as crianças repetem tudo que lhes causou uma grande impressão na vida real, e assim procedendo, ab-reagem a intensidade da impressão, tornando-se, por assim dizer, senhoras da situação. Por outro lado, porém, é óbvio que todas as suas brincadeiras são influenciadas por um desejo que as domina o tempo todo: o desejo de crescer e poder fazer o que as pessoas crescidas fazem. Pode-se também observar que a natureza desagradável de uma experiência nem sempre a torna inapropriada para a brincadeira. Se o médico examina a garganta de uma criança ou faz nela alguma pequena intervenção, podemos estar inteiramente certos de que essas assustadoras experiências serão tema da próxima brincadeira; contudo, não devemos, quanto a isso, desprezar o fato de existir uma produção de prazer provinda de outra fonte. Quando a criança passa da passividade da experiência para a atividade do jogo, transfere a experiência desagradável para um de seus companheiros de brincadeira e, dessa maneira, vinga-se num substituto." Freud em "Além do Princípio do Prazer" (1920)

Eliezer Andrade é psicanalista clínico e atende Online e presencial em Natal/RN
84 98802-0644 - pessoal
84 98163-4595 - consultório

www.andradepsicanalista.com.br psicanaliseandrade@gmail.com

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Mau-humor ou Distimia?




Algumas pessoas mantem a característica de emburrados constantes, mal-humorados e irritados. Isso pode significar um quadro crônico de depressão leve chamado “Distimia”.

As causas podem ser diversas e/ou associadas:
• Fatores bioquímicos: alguma alteração física no cérebro.
• Herança genética
• Fatores ambientais: tal como acontece com a depressão são situações da vida que são difíceis de lidar, como a perda de um ente querido, problemas financeiros ou um alto nível de estresse ou ansiedade

Para tal diagnóstico é preciso constatar um quadro contínuo por um período de cerca de 2 anos, de um tipo de irritabilidade, mas não explosivo, desânimo, mas não melancolia, ausência, mas não de isolamento, falta de concentração e dificuldade em tomar decisões, além de tédio permanente para qualquer atividade.

É claro que não se trata de um funcionamento saudável da psique, apesar de muitas vezes ser atribuída à personalidade e característica pessoal pela família. É possível realizar um trabalho de ressignificação e reconhecimento das causas e sintomas, podendo encontrar um relacionamento saudável consigo próprio e com as outras pessoas, possibilitando ao paciente desenvolver projetos de vida para conquistar atividades prazerosas e construtivas que vão permitir a sensação de crescimento e ganhos, bem como a percepção de melhora na qualidade de vida.

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sábado, 12 de agosto de 2017

Estranho familiar 



O que nos incomoda no outro pode nos ser familiar, um sintoma particular identificado no outro. Esquisitices que não nos incomodam, não são familiares a nós, portanto não nos demandam energia emocional e psíquica para administrarmos e, portanto, lidamos com tranquilidade.

Quanto mais algo no outro incomoda, se investigarmos veremos algo da própria pessoa ou de vivencias internas e/ou pessoais, e que de fato não é tão estranho assim. Esse é um paradoxo psíquico. Se uma pessoa especificamente o incomoda muito, suas atitudes e postura frente a vida lhe causam desconforto de forma fora do normal, é bom pensar um acompanhamento terapêutico para identificar as causas e raízes dessas emoções, afim de permitir uma vida mais fluida sem barreiras e dificuldades nos relacionamentos e sem mudanças de humor desnecessárias que acabam causando outros sintomas.

Já se deparou pensando? - "não vou com a cara dessa pessoa!", ou pensando discretamente, "prefiro evitar essa pessoa, desviar um possível encontro!"

(É claro que há pessoas que de fato estão descompensadas em suas emoções e psique e são incomodativas, pois demandam uma energia que podem nos levar ao estresse - mas estas são exceções, claramente identificáveis)

O efeito espelho, isto é, quando nos vemos, ou nossos sintomas no outro, isso incomoda, constrange, e imediatamente a reação pode ser, repulsa, distanciamento, agressividade involuntária, desejo de separação, etc., é possível ver nossos sintomas espelhados nos filhos, pessoas da família, do convívio próximo, do trabalho, etc., no geral esses traços são marcados com muitas limitações e queda na qualidade de vida e adaptação.

Um bom trabalho em análise, favorece rever esses sintomas "recolhidos", os quais podem ser tratados e dissolvidos a seu tempo, situações que desejamos evitar, mas se causam limitações no cotidiano e inibem a liberdade de relacionar e expandir a consciência.

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sábado, 5 de agosto de 2017

O luto do amor.

Os momentos ruins sempre passam. O luto é o preço do amor, quanto mais se ama, maior é a dor da perda, mas também mais fácil curar a dor pelo fato de tê-lo vivido com intensidade. Por isso bom é aproveitar o tempo e não economizar no amor sincero e demonstração do afeto. A maior dor relatada é a sensação de não ter expressado o amor plenamente, o que causa remorso em não ter vivido o amor por completo.

A “Expressão Plena” do amor é uma utopia (leia-se utopia algo bom que norteia o desejo) e por isso não podemos nos cobrar do tempo que passou que tivéssemos amado completamente, mas plenamente, isto é, apenas o possível, o que tínhamos para o momento, é o que nos basta, pois, o amor de fato é sempre presente- no passado há memórias de “amor e lacunas” que fazem parte da experiencia de amar sendo humanos. Para um luto suficiente da perda do objeto do amor, é possível colocar outro “objeto” no lugar. Portanto um novo amor, mesmo sendo o mesmo amor, mas em lugar novo e forma.

Isto é válido também para o amor que nutrimos por nós mesmos, e os sonhos que alimentamos, nunca totalmente satisfeitos pela própria natureza da existência. Nunca somos suficientes em nós mesmos, porque interagimos com outras pessoas às quais nos permitimos adentrar nossas escolhas, desejos e tempo, acabamos cedendo a elas parte do que somos - isso também faz parte da natureza do amor e da sobrevivência.


A dor nos põe frente a frente com nossa essência enquanto ser, nos enxergamos verdadeiramente sem filtros. Nesse momento de fragilidade é uma grande oportunidade de conhecimento, de descoberta, compreender o poder que temos quando somos vulneráveis. Podemos escolher assim sermos melhores, e usufruirmos do privilégio de sermos tocados pelo outro que deseja e reconhece nossa humanidade.

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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Doenças por causas emocionais. 

É preciso falar para não adoecer.




Como identificar e tratar doenças psicossomáticas

São chamadas, doenças psicossomáticas, isto é, quando os sintomas somatizam no corpo em função de sobrecarga emocional. Quando não se pode falar sobre o sofrimento o corpo trata de dar vazão em forma de sintomas físicos pedindo socorro e providência. Sentimentos como raiva, ansiedade, angústia, medo ou desejo de vingança, acumulados, podem produzir doenças reais e físicas como depressão, dores no abdômen, diarreia, enxaquecas ou tremores, etc. Cada pessoa pode manifestar fisicamente as suas tensões emocionais em diferentes órgãos, podendo causar ou piorar muitas doenças. As somatizações também migram de tempos em tempos para partes diferentes do corpo conforme sua representação e processos psíquicos inconscientes.
Alguns exemplos são: somatizar
1. Estômago: gastrite, úlcera, sensação de enjoo;
2. Intestino: diarreia, prisão de ventre, inflamações intestinais e síndrome do intestino irritável;
3. Garganta: sensação de nó na garganta, irritações constantes na garganta e amígdalas;
4. Imunidade: recorrências de gripes e resfriados, e piora de doenças relacionadas à imunidade como lupus, artrite, hipotireoidismo e diabetes;
5. Pulmões: crises de asma, bronquites e sensações de falta de ar;
6. Músculos e articulações: tensão muscular, fibromialgia, dores nas pernas e tendinites;
7. Coração e circulação: surgimento ou piora da pressão alta, sensação de dores no peito, que pode ser confundida com infarto;
8. Rins e bexiga: infecção urinária de repetição e dores para urinar;
9. Pele: dermatites, acne, queda de cabelo, vitiligo, psoríase e reativação da herpes;
10. Região íntima: piora da impotência e diminuição do desejo sexual, dificuldade para engravidar e alterações do ciclo menstrual;
11. Cabeça: crises de dor de cabeça, enxaqueca e depressão.

Como identificar e tratar doenças psicossomáticas?
Trauma na infância ou após acontecimentos marcantes, abusos, além de conflitos de família são algumas situações que podem deixar a pessoa com medo e desmotivada para seguir em frente; situações de violência psicológica e de desmotivação, como acontece nos casos de violência doméstica e bullying; muita ansiedade e tristeza em pessoas que não compartilham ou conversam sobre seus problemas.

Não procurar tratamento para estas situações, por dificuldade em buscar ajuda ou por achar que é uma situação normal, pode agravar os sintomas ou causar outros tipos de doenças e efeitos colaterais.

Como é feito o tratamento

Expressar as emoções é uma prática importante, mas nem sempre tão fácil, necessitam de uma escuta qualificada, orientada e segura para que a terapia seja eficaz. Emoções e sentimentos são formas de energia que não se pode recalcar por muito tempo, elas precisam ser expressas, postas para fora, o meio natural para isso é pelo intermédio da fala.

Por vezes o indivíduo se torna incapaz de expressar o seu sofrimento, não por orgulho, e sim por sequer conseguir compreende-lo, é nesse ponto que entra o trabalho do analista. O tratamento para estas doenças pode envolver o uso de medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e anti-histamínicos para aliviar seus sintomas, no entanto, é importante o acompanhamento de um terapeuta, para falar das emoções represadas que interferem no sistema nervoso e defesas do organismo, e tratar a origem emocional do problema. Alguns casos mais graves podem ter o auxílio de medicações, mudança de hábitos prejudiciais para diminuição da ansiedade, exercício físico, etc., mas se a causa é um conflito familiar difícil de suportar, trauma de infância, situação de estresse elevado ou exposição à alto risco, a terapia é essencial e o caminho que pode ajudar a lidar com os problemas.


Não é raro pessoas em terapia simplesmente esquecerem que estavam doentes, ultrapassando a dor e os sintomas de forma imperceptível.

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sábado, 1 de julho de 2017

Mecanismos de Defesa

Mecanismos de defesa são uma parte de nossa vida cotidiana. Os mecanismos de defesa não são apenas uma medida de proteção inconsciente para impedi-lo de se conectar com seus desejos instintivos nocivos. Eles também vão protegê-lo da ansiedade de enfrentar suas fraquezas. Existem muitos tipos de mecanismos de defesa conhecidos e explicados pelas teorias da psicologia.

Os mecanismos de defesa são determinados pela forma como o indivíduo tenta defender-se psiquicamente (de forma inconsciente) de sentimentos que lhe seriam extremamente dolorosos ou insuportáveis, sem uma ajuda externa para ultrapassa-los. As diversas situações vivenciadas podem desencadear sentimentos inconscientes, provocando reações menos racionais e objetivas e ativando então os diferentes mecanismos de defesa, com a finalidade de proteger o Ego de um possível desprazer psíquico, anunciado por esses sentimentos de ansiedade, medo, culpa, entre outros. Resumindo, os mecanismos de defesa são ações psíquicas que buscam reduzir as manifestações iminentemente perigosas ao Ego.

Os eficazes diminuem ansiedade/os ineficazes geram sintomas-
Todos os mecanismos de defesa exigem certo investimento de energia e podem ser satisfatórios ou não em cessar a ansiedade, o que permite que sejam divididos em dois grupos: Mecanismos de defesa bem-sucedidos e aqueles ineficazes. Os bem-sucedidos são aqueles que quando funcionam bem conseguem diminuir a ansiedade diante de algo que é perigoso, por exemplo, a repressão, o recalque, etc. Os ineficazes são aqueles que não conseguem diminuir a ansiedade e acabam por constituir um ciclo de repetições, produzindo sintomas. Nesse último grupo, encontram-se, por exemplo, as neuroses e outras defesas patogênicas.

A Projeção é um desses mecanismos comuns observados no dia a dia das relações humanas.

Resumidamente, podemos dizer que é o deslocamento de um impulso interno para o exterior, ou do indivíduo para outro. Os conteúdos projetados são sempre desconhecidos da pessoa que projeta, justamente porque tiveram de ser expulsos, para evitar o desprazer de tomar contato com esses conteúdos. Um exemplo é uma mulher que se sente atraída por outra mulher, mas projeta esse sentimento no marido, gerando a desconfiança de que será traída, ou seja, de que a atração é sentida pelo marido. Além desse, outros exemplos de projeção podem estar na causa de preconceitos e violência. Para conceber a projeção como mecanismo de defesa o Ego primeiramente considera a suposição de que o reconhecimento de uma qualidade particular em si mesmo poderia causar-lhe dor psíquica.

Outro exemplo: A pessoa sente que uma roupa na qual gastou demais parece realmente ruim. Vestindo a roupa, entra na sala onde seus amigos olham, talvez, por um momento muito longo (em sua opinião). Eles não dizem nada e não fazem nada que na realidade poderia ser interpretado como crítica. No entanto, sua insegurança sobre a roupa (e angústia por ter pagado demais por ela) leva-a “projetar” os sentimentos em seus amigos, e deixa escapar- “Por que você está me olhando assim? Você não gosta dessa roupa? ” Imagine o Ego deste indivíduo um projetor de cinema que tenta responsabilizar a tela pelas imagens apresentadas na cena. É mais do que isso, pois na realidade psíquica, a cena retorna e é reinterpretada pelo indivíduo como sendo gerada pela tela, o que faz satisfazer seus intentos num processo que inclui também a negação da origem.

Em um caso mais intrincado, a pessoa pode projetar os sentimentos mais gerais de culpa, inferioridade ou insegurança em seus amigos, ou pior, pessoas que ela não sabe que a amam, e que passam a contar com todas as suas falhas projetadas sobre elas. Digamos que a pessoa está preocupada que não seja realmente muito inteligente. Comete um erro bobo que ninguém diz nada sobre, e acusa os outros de dizerem que ela é burra, inferior, ou simplesmente estúpida. O ponto é que ninguém disse nada que na realidade poderia ser interpretado como crítica. A pessoa então projeta suas inseguranças sobre os outros e, no processo, alienando-os e possibilitando em sua estratégia que eles se sintam menos inteligentes como ela também, em função de seu possível preconceito ou equivocado juízo de valor.

A problemática em não se aperceber ou não tratar devidamente a presença desses mecanismos, encontra-se na afetação dos relacionamentos nos quais se interpõem tais mecanismos, passando os mesmos a sempre mediarem as relações, não permitindo ao sujeito uma conexão verdadeira, gerando sentimento de abandono, solidão ou rejeição. Também é comum tais efeitos se cristalizarem nos comportamentos e serem adotados como "características" de tais pessoas, portando incorporados na personalidade como algo a ser preservado e considerado como parte do indivíduo.

De modo geral, há muitos melindres para abordar e tratar tais situações. Um bom processo de análise, vai aos poucos possibilitando alcançar o núcleo patogênico de tais reações e possibilitando ao sujeito dar outro sentido aos sentimentos e reações, tornando sua vida e das pessoas ao redor mais leve e agradável.

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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Atendimento a Casais


Não existe hora certa para começar uma terapia de casal
O fundamental é reconhecer a insatisfação e evitar que as crises fiquem maiores ou se tornem crônicas. Se os problemas se arrastam há muito tempo, a taxa de sucesso diminui. Muitos casais adiam por causa da resistência dos homens – vários têm preconceito e não admitem em consultar terceiros.
A proposta é ajudar o casal a encontrar uma forma harmônica de se relacionar, restaurar os canais de comunicação e desbloquear as barreiras emocionais que foram impondo ao tentarem resolver suas diferenças, a possibilidade de um salto qualitativo no relacionamento. Mesmo que durante os ajustes, a dor e o desconforto sejam inevitáveis, é possível que o processo de restauração do relacionamento se mostre menos traumático, pois ambos terão espaço para se expressarem e refletir com novos elementos e ferramentas a serem descobertos junto com o terapeuta.
Quais as questões mais comuns no consultório?
Uns sofrem de tédio, outros estão cansados de tanta briga. Diferenças e desavenças entre casais é quase inevitável, e não precisam ser de todo ruins. A forma de discutir é que importa. Se há desrespeito, os envolvidos mal se ouvem e só querem atacar o outro, aí, sim, a briga é destrutiva e não leva a nada. As questões da comunicação e da sexualidade podem entrar em pauta e as fases de mudança – como a chegada dos filhos, mudança de emprego, amizades paralelas – testam os casais.
As reclamações que levam ao consultório são generalizadas, variando de ausência no cuidado em casa, no trato com os filhos, infidelidade conjugal, falta de confiança, questões sexuais, diferenças de opiniões, etc. 
Numa situação dessas, não cabe ao terapeuta impor uma “atitude certa” aos pacientes, e sim criar condições para que eles definam os próprios desejos e refaçam contratos.

Com sessões semanais, o prazo da terapia varia muito, a depender da disponibilidade de cada um e do desejo em avançar.

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